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domingo, 9 de dezembro de 2012

“Sou incompreensão, inexpressão, aflição, e talvez você não entenda. Entre o pensar e o dizer, o meu dizer e o seu entender, há o abismo intransponível do erro, de símbolos e palavras traduzidas de uma língua desconhecida pela razão. Você não pode me sentir. Penso e morro sem dizer o quê. Procuro sinônimos e expressões e nada encontro além de desconexão verbal e mais uma dose de frustração. Eis aqui o animal alheio a si mesmo, eis aqui o eterno exilado do mundo.”

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