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domingo, 11 de novembro de 2012

“Só queria ser como os pássaros, saltar e voar. Não temer, todos os medos que o mundo nos leva a crer. Atrever-me a fumaças e nuvens, refrescar na chuva, e não esconder de tempestades fúnebres. Pausar sobre o fino gralho de árvore, e de lá admirar, os sons da água, em cantos empoçar. Daqui de cima, haveria de me jogar, sabendo que minhas asas poderiam me sustentar. A noite sobre a luz do luar, meu canto a todos encantar. Semearia sementes de amor, pra que nesse mundo um tanto ríspido, houvesse ao menos uma cor.” (Orgalhos)

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