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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

“Então, por um instante, tive a mais tremenda sensação de pena dos seres humanos, sejam eles o que forem, o rosto, a boca cheia de dor, personalidades, tentativas de ser alegres, pequenas petulâncias, sensação de perda, piadinhas chatas e vazias que logo seriam esquecidas: ah, para quê? Eu sabia que o som do silêncio estava em todo lugar e que portanto tudo em todo lugar era silêncio. Suponha que de repente acordássemos e víssemos que o que achamos ser isto ou aquilo na verdade não é nada disto nem daquilo? (…) Afinal, será que somos anjos caídos que não quiseram acreditar que o nada é nada e portanto nascemos para perder aqueles que amamos e os amigos queridos um por um e afinal nossa própria vida, para ter essa comprovação?” (Jack Kerouac)

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