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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

“Nunca acreditei nessas casualidades, sempre fui mais a favor daquele ditado: “e o que for pra ser será.” A gente havia se conhecido no verão da década passada quando fui passar minhas férias fora da cidade. Me lembro bem, ela tinha cabelo escuro, era alta, e totalmente diferente de mim, os gostos delas não tinham nada haver comigo. Ela gostava de rock, e eu de jazz, ela gostava de dançar ballet e eu tango. Os nossos gostos realmente eram controversos, porém algo de diferente me fez gostar dela, talvez o jeito como ela falava, o modo como ela roía as unhas e olhava pra mim. Aquela garota era tão incrível, e todas as noites pensava nela. Tínhamos nos tornado amigos, e de lá pra cá tudo o que eu fazia era com ela, ela aceitava jogar futebol comigo, e eu aceitava brincar de bonecas com ela, poderia fazer tudo o que ela pedisse só pra ficar ao lado dela.. então, teve uma vez que rolou até um beijo, e foi a coisa mais bonitinha que me lembro dessas férias. Os lábios dela nos meus, e a gente ria, e repetia a série de movimentos muitas e muitas vezes. As férias acabaram, e eu tive que voltar pra cidade, porém, todas as vezes que via o nome dela sair na boca de alguém eu lembrava dela. Voltei algumas vezes naquela cidade, porém nunca foi a mesma coisa. “A primeira vez sempre é mágica.” E sem dúvida aquelas férias foram as melhores de todas.” (Nunca vou esquecer do primeiro beijo)

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